sábado, junho 30, 2007

Mixagem de Sonhos

Pois é, pizza é bom né? Bom mesmo... Ainda melhor quando tá aquela galera reunida... O problema é aquela velha história... Comer salgadas primeiro, doces depois. E aí o garçom, que não tem culpa alguma, passa com aquela de calzone de chocolate (Uma coisa muito doida... Pizza-calzone?!?) depois de você ter comido apenas três salgadas... Não tem como resistir, mas depois vem a culpa quando as de aleoleo, frango, calabreza e outras não entram mais... Deveria haver duas sessões... E dois estômagos! Ou duas bocas... Comeríamos as salgadas com uma e as doces com outra... Seria tão bom... Liguem para a baboseira não... Momento Garfield!

Falando de mistureba... Sabem qual a forma que a Square-Enix usou para salvar franquias? Se mixar com a Disney! Esse é a explicação básica para a existência de Kingdom Hearts, sem sombra de dúvida uma das melhores franquias da Square, na minha humilde opinião. Básico: Você é Sora, um keybearer, ou seja, um portador de uma espada-chave que tem a habilidade de abrir e selar os inúmeros mundos, praticamente todos de desenhos da Disney, e que pode vagar entre eles. Seus companheiros são Donald e Goofy e sua missão é procurar pelo Rei Mickey e seus amigos, Riku e Kairi, com quem você ia fugir de sua ilha, onde você vivia até então. A viagem fica maior quando as primeiras pessoas que você encontra são Leon, que na verdade é Squall, Yuffie e Aerith (Ou Aeris), de Final Fantasys diferentes. E ao longo da história você ainda encontrará Cloud, Sephiroth, Hercules, Tarzan, Alice, Alladin... Ou seja, por melhor que o jogo seja, convenhamos, é uma grande jogada de marketing. Funcionou? 110%!!! Criou uma legião de fãs, gerou uma continuação, tem versão pro GBA, pro celular, bonequinho e já está datado como uma das grandes séries da Square-Enix. Tem fic, fanart, detonados infinitos, fã-clubes, fóruns, nos quais se discutem teorias e mais teorias sobre o roteiro de Kingdom Hearts III, algo misteorioso e o segredo é guardado a sete chaves pelo criador. Um detalhe importante é que, apesar da grande reunião a história é original. Você não depende do conhecimento de nenhum daqueles filmes Disney ou de jogos Final Fantasy para entender Kingdom Hearts, se bem que, se conhecer, melhor, porque são várias brincadeiras com as fontes.

sexta-feira, junho 29, 2007

No Idea

Sinceramente, o prazer de tarefa cumprida desvai-se muito rápido em meio a outras tarefas a cumprir... Segunda agora eu tenho uma grande e se eu reprovar de novo vou ficar muito, muito mal... É quase meia noite e nada tenho a dizer demais... Só comentar... A arte de dançar seria muito mais gratificante sem câimbras e dedos do pé doloridos. Com certeza. Outra coisa... Bolero, Forró e Rock é legal... =)

quinta-feira, junho 28, 2007

Ready... Fight!

É tão fácil o descontrole que logo se vê porque é algo ruim. Xingarmos uns aos outros, estapearmos, levantarmos a voz. E dói. Como dói. Imaginem a palavra como uma espada, ou um punho pesado, e que nos atravessa o rosto, o peito, o coração. Orra, falemos a verdade, quem não se arrependeu nunca de ter dito o que não devia? Então, façamos a campanha: União pelo esparadrapo coletivo de boca. Que calemos todos a boca e deixemos que o silêncio nos salve da encrenca. Ou apreendamos em conjunto a medirmos as palavras.

Eu ouvi hoje In The Hall of The Mountain King. Quem conhece, sabe porque essa música ficaria linda em um solo de guitarra. Ou como introdução de uma música pesada, melodiosa. Retrata perfeitamente o início, meio e fim de uma aventura épica. Se algum dia eu toca-la com a minha Memphys estarei feliz. Me apaixonei por ela ainda pirralho, quando a ouvi em uma finalização de um daqueles, fajutos, desenhos de Sonic. Me lembro até hoje dele correndo e a música tocando, mas em um ritmo de rock. Muito gostoso. E recordando mais profundamente, vêm os desenhos licenciados de jogos de videogame: Mario Bros., Pac-Man, etc. Não sei o que veio primeiro: O desejo consumista dos fãs de viodegame por mais de seus ídolos ou a fome de grana das empresas que lançavam certos desenhos horríveis no mercado. No caso de Sonic havia pelo menos a vantagem da fidelidade, que me deixava muito feliz, mas a qualidade do desenho, pelo que lembro, era mínima. Do Mário então... IRC! Claro que com o tempo sairam desenhos melhores, mais divertidos. A diversão da garotada, que não tinha senso crítico, era imensa. Ver aqueles mesmo personagens dos seus jogos falando, interagindo sem um maldito controle em mãos. E os cenários, que remetiam direto aos do jogo. Ê nostalgia! Hoje em dia, com tanta porcaria na tevê, acontece o contrário, e o que sai agora são jogos ruins. Por favor, alguém salve os videogames faça uma peneiragem na tevê? Acho que estou ficando velho...

quarta-feira, junho 27, 2007

Vícios

Todo humano devia vir com um manual de instruções. Só assim para nos entendermos antes de tentar entender uns aos outros. E um capítulo deveria ser apenas sobre bebidas alcóolicas. Digo isso porque não é de hoje que vejo amigos sucumbirem à bebida, tomando demais e fazendo besteira. Ainda bem que todas puderam ser contornadas, mas e se um dia não puder? Imaginem o caos... Tanto faz... Digo, todo mundo sente quando está passando do ponto não é? Eu, pelo menos, sinto... E muita gente também diz o mesmo... Vai um alerta então... Se a cabeça pesar, o mundo girar e o corpo não aguentar, não bebam mais... Vão comer chocolate que é um vício melhor!

E falando de vícios... Eu admito, como a maioria, conheci emuladores de Game Boy apenas por causa de Pokémon. E da época do Yellow, vejam só! Desde então foram muitas versões (Acho que praticamente todas), o Pinball, o Card Game... E, claro, outros jogos, como Yu-Gi-Oh, igualmente viciante, Castlevania, idem, de Sudoku, de cirurgia... E agora tenho um DS... Claro que não ia deixar de ter a versão mais nova do Pokémon, óbvio! Pearl... Diamond... Pois é... Eu os tenho agora em meu videogame portátil... E parando pra analisar vejo o paradoxo da evolução dos bichos de bolso e do meu vício. Por fora, com a estética e tudo o mais, mal dá pra comparar com aquela há muito tempo lançada que tinha uma cor pra cidade inteira, era um cenário chapado e os efeitos, fracos por sinal, eram de tremedeiras dos bichinhos. Se era do caramba? Claro que era!!! Tentar pegar 151 pokémons dentro de um mundo limitado era muito difícil, empolgante e ao mesmo tempo tedioso e chato... Porque muitos dos que faltavam eram sempre aqueles que você não pegou antes para não gastar trocentas pokebolas com pokémons que você não gostava... Se isso mudou de ontem pra hoje? Não... Continuam lá aqueles pokémons irritantes que só servem pra servir de peso e que, pelo menos eu, não gostaria de procurar... A diferença é que no DS não dá pra ficar salvando e dando loading pra tentar de novo... Então, imaginem o sufoco... É, o vício teve uma mudança e tanto, com cenários quase 3D, ótima jogabilidade e uma história apurada, por outro lado, certos problemas nunca mudam!

terça-feira, junho 26, 2007

Apenas mais uma de Naruto...

Opa, é quase meia-noite e eu não postei ainda. Certo, só pra constar, no relógio do meu pc indica 23:06 e se esse post só sair amanhã, por favor, considerem como ontem.

Aproveitando o que eu falava sobre os ringers no post passado eu fui lembrado pelo meu irmão de um assunto que eu acho incrível. Vamos ao fato: Em uma comunidade do orkut um certo indivíduo postou um comentário indignado da ousadia de Hollywood. Alega ele que ficou espantado quando, "passando pela rua, viu um encadernado do Senhor dos Anéis!!! Vejam só a pachorra de Hollywood de aproveitar mais ainda da franquia de J. R. R. Tolkien em fazer um livro baseado na trilogia de cinema!" Francamente, aceito o testemunho de um amigo ao dizer que o Yogurt (Como eu carinhosamente o chamo) emburrece...

Hoje tive um clarão. Não sei dizer exatamente como, mas de repente me surgiu uma idéia. Uma teoria sobre um personagem de animê, que pra quem não sabe, não, não é indutor de satanismo, drogas ou qualquer coisa que a sociedade brasileira afirme que é. O animê em questão? Naruto. O personagem? O amado por muitos e invejado por outros, Uchiha Itachi, que aliás, tem uma das fichas criminais mais fantásticas de Konoha provavelmente, perdendo apenas para Momichi Zabuza, da Vila da Névoa. A idéia que surgiu é sobre a conturbada relação que o irmão mais velho possui com o caçula Uchiha Sasuke, seu pretenso assassino. Vamos ao ponto de onde começou a surgir a linha de raciocínio: A busca de Sasuke por poder e pela sua vingança. Sasuke sacrificou tudo que tinha para possuir o selo amaldiçoado e as técnicas de Orochimaru, o sannin traidor de Konoha. Isso para que pudesse encontrar Itachi e, literalmente, destrui-lo. O rolo todo começou quando Sasuke era um pirralho chorão e viu o oni-chan mutilar a família Uchiha com tudo que tinha direito. Assim, o gatinho medroso cresceu para se tornar o adolescente emburrado... E internamente chorão. Que jurou que iria matar Itachi, claro. Por quê? Porque lá no passado Itachi, depois de deixar Sasuke como o penúltimo Uchiha vivo, o segurou pelo pescoço e fez com que ele passasse a sentir ódio de si mesmo e do irmão e disse as palavras que Sasuke nunca esqueceu. "Adquira poder e me mate".
O caso é: Sasuke chegou a encontrar Itachi mais uma vez antes de fugir para o covil do tio Hebi. E o que houve? Itachi deixou-o numa espécie de coma... Intacto fisicamente. Assim, armou o gatilho do que eu chamo de "esquema de aniquilação da Akatsuki". O mesmo Itachi foi incapaz de capturar Naruto quando teve oportunidade e em sua batalha contra o time Kakashi na fase Shippuuden chegou a sorrir enquanto aquela espécie de clone superdesenvolvido era dilacerada pelo Rasengan do mesmo Naruto que estava começando a despertar um grande poder.
De acordo com o meu pensamento Itachi é forte demais até mesmo para os atuais Naruto e Sasuke (Os do mangá, vejam bem). Mas ele espera que eles fiquem mais fortes ainda, para assim destruir a Akatsuki. Desde que matou a própria família Itachi teve várias oportunidades para se tornar o último Uchiha vivo e não as utilizou. Sequer tentou fazer com que Sasuke se tornasse um aliado. Pelo contrário, deixou que ele, um dia, virasse a pessoa que o mataria. Talvez Itachi não acredite nas crenças do grupo das nuvenzinhas vermelhas e, assim como na memória de Deidara, ele tenha sido convocado à força e esteje preparando os dois eternos rivais para serem os algozes da Akatsuki. Talvez... Isso, só o maluco do Kishimoto que sabe...

segunda-feira, junho 25, 2007

Odeio Segunda-Feira

Garfield deveria ser alçado ao platô de gênio e seu criador, Jim Davis, deveria receber algum prêmio como o Nobel por sua contribuição à humanidade quando teve a idéia do gato laranja e cheio de personalidade cujo lema eu uso para começar este post. Obrigado Jim.

Hoje assisti um fragmento de Ringers, documentário que a HBO está passando inúmeras vezes este mês. Ringers, para que não sabe, é o termo utilizado para fãs de Senhor dos Anéis, como trekkers para fãs de Star Trek, ou Jornada nas Estrelas. O tal documentário acompanha os três anos de lançamento dos filmes baseado na trilogia principal da Terra Média. Em determinado momento, já no terceiro filme, uma fã declara animada que "Nada pode abalar os livros. Os filmes podem desaparecer mas os livros continuam". Discordo. Recentemente o filho de J. R. R. Tolkien estava completando um dos manuscritos que o seu velho deixou para trás. Não sei como terminou esse episódio, mas garanto: Se fosse algo muito ruim, levantaria críticas. Aliás, de qualquer forma ele levantaria críticas, provavelmente algumas maliciosas, muitas sem embasamento, simplesmente por ser uma "continuação", que não passou pelas mãos do mestre. A não ser que fosse realmente bom, claro. O caso é... Este pequeno fragmento da grande história, que ainda conta com os fantásticos e totalmente opostos Silmarillion e O Hobbit, poderia deixar uma péssima impressão da Terra-Média, lar dos primeiros elfos e hobbits. Vejam o caso da nova trilogia de Star Wars (Guerra nas Estrelas). Quem não amaldiçoou o chato Jar Jar Binks por sua incompetência e profunda presença nos três filmes que tentavam honrar a clássica história dos Skywalker? Pois então. Em uma crítica da herói, um tempinho atrás, encontrei uma perfeita citação do movimento de renovação da série. O colunista dizia que lembrava maleporcamente de uma corrida de pod-racers (Episódio I), uma batalha de clones (Episódio II) e do terceiro filme. Verdade seja dita. Esses fenômenos, a batalha de Qin-Gon-Jin e Darth Maul, a briga de Yoda e outros momentos valeram a pena. Pelo menos para os fãs antigos. Só que para quem conhecia agora esse mundo a coisa ficava preta. Que coisa. Ao contrário de Lord of the Rings, Star Wars pôde ser abalado sim.

domingo, junho 24, 2007

RESET

Vergonhosamente retorno ao lar...
Certo, o relógio do Blogger indica que não posto aqui desde novembro... Tanta coisa passou e tanta coisa está passando que não sabia se deveria voltar a publicar um simples post. E é exatamente esse o problema. Uma vez, não lembro há quanto tempo, uma pessoa, amiga na época, me perguntou porque eu não gostava de nada "simples", de pensar pequeno. Eu acho que respondi que era porque... Não conseguia. Simplesmente sentia como se não fosse o suficiente. Neste caso aqui é mais do que o suficiente. Na 1ª fase do meu curso de jornalismo eu tive a disciplina de Mídia Digital I na qual criei este blog. Mantive-o mesmo após o findo da matéria com a proposta de que tentaria publicar aqui todos os dias algo interessante. Não foi o que aconteceu. Agora eu apresento uma nova proposta. Mesmo sem reviews, mesmo sem que sejam posts homéricos, eu estarei aqui, escrevendo alguma coisa. A quem interessar, que olhe. Se for favorável, que comente. Saibam que isso só me trará mais alegria, ainda que, não será o meu motivador. O que me move agora é, "simplesmente", a possibilidade de escrever.
Antônio Henrique, futuro jornalista, crítico desde já.