terça-feira, maio 23, 2006

Férias Fora de Época

Estou aqui, de volta, após uma rápida sessão de férias. Não só por falta de tempo ou esquecimento. Estou passando atualmente por um problema sério de vazamento mental. Minhas idéias vem como em fast food: Chegam correndo, uso rápido e não me satisfazem. Quem quiser se candidatar a me ajudar nesse ponto eu agradeço. Por enquanto, vou deixar os truques para último caso.
De qualquer forma, de sábado pra cá tem sido proveitoso. Vamos aos comentários de Férias.
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Comentários de Férias: Well, vamos localizar-nos. Deixei de comentar sábado, domingo e segunda. Bom, aqui vai.
Sábado teve o famigerado campeonato. Foi difícil, foi complicado mas eu e o Hiury nos consagramos. Em uma complicada batalha final, por pouco não ficamos em primeiro lugar. Pouco. Era uma luta entre Chouji (Eu) e Neji (Hiury) contra Kimimaro (Gui) e Awakened Hinata (Thayse). Num é por nada não, mas esses personagens são bem apelões. Como o Neji do Hiury. Não fui lá muito bom, mas tive meus momentos. Como um round em que eu consegui destroçar aquele saco de ossos chato. Rsrsrs
Domingo joguei Vampiro. Pra caramba. Foi hilário. Amora ganha o prêmio Malk por sua atuação desesperadora. E Mia ganha pode ganhar o prêmio paciência. Kal leva o prêmio de consolação pra casa por seus estranho azar nas jogadas de dados. Acontece, Kal. Foi divertido pacas. Durou muito, mesmo, e deu pra aproveitar. Saímos de lá cansados, mas satisfeitos.
Segunda... Bom, segunda conheci o famoso O Estado. Não é por nada não, mas eu esperava um pouco mais. Sério. O lugar até que é legal e sim, eu fiquei encatando com aquele arquivo. E com um certo comentário que minha namorada soltou lá, né mô?
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O Código da Vinci - Dan Brown

Eu demorei, e como demorei, mas finalmente adquiri e li essa assediada obra. E não me impressionei com ela. Sério. Existem muitos pontos fortes, só que também há muitos mais pontos fracos. O final meio vago, o exagero do feminino, o vilão ridicularizado, a falta de justificativa para alguns fatos. Caso comum em uma obra que funciona como best-seller, mas não como livro de cabeceira.
Vamos aos pontos fortes. Dan Brown soube fazer uma vasta busca e fico honrado em saber que meu antepassado, Botticelli, foi incluído nela. Isso permitiu que ele abrisse um leque de opções de fuga para o seu próprio texto e criasse enigmas e estratagemas dignos de cientistas e codificadores militares. O caso é que infelizmente ele abusou disso. Langdon me encantou a princípio por ter substância. Ele não é só um mocinho bobo. Ele acredita no que diz e tem base para isso. E por ter um histórico vindo do livro anterior Anjos e Demônios, o carisma logo o acompanhou. Sophie não é tão poderosa. Ela tem seu charme e resgata ás vezes o encanto de menina, só que o autor quase que transforma isso em um desastre. O ponto mais fraco é a maneira como ele expressa o sentimento de tragédia e culpa dela. Acho que poderia ser mais profundo, sem deixar de ser vago o bastante para manter o mistério.
Estou me aproximando demais dos pontos fracos, porém, tudo tem um motivo. Como disse anteriormente, Langdon me encantou e Sophie me chamou atenção, no entanto, até o final do livro isso se reverteu aos poucos. Até o final. Sophie parecia ganhar energia e Langdon se abafava diante do amigo Leigh, o que não durou depois de resolverem a última charada. Novamente Robert virava o principal e Sophie a sua contraparte que servia de motivação para a história.
Um ponto muito forte do livro em português é a tradução que consegue não interferir na obra. Saber dosar quando se deve fazer uma tradução literal, quando deve ser menos exigente e quando deve deixar no original é um talento e tanto. Aplausos para os tradutores.
A versão do livro que li, aliás, é a versão ilustrada. Acho que aqueles que não quiseram ou puderam procurar ou gastar mais, ou talvez nem soubessem, tiveram um problemão para se achar dentro da história, já que uma das características de Dan Brown é de procurar lugares bem... Peculiares para esconder suas mensagens.
Aí que vem o ponto fraco principal, na minha humilde opinião. A mania de perseguição, ou melhor, de conspiração. A Opus Dei foi uma totalmente contrária à Dan Brown pelo livro, mesmo que seus personagens não sejam lá os vilões que eles fazem parecer que Mr. Marrom escreveu. Na realidade, são dois personagens bem interessantes, apesar de aparecerem pouco. Palmas ao albino Silas por sua maneira de ser. Este é um personagem duro de se fazer, um que mantém seus ideais e tem estabilidade. Não que personagens precisem ser o tempo todo do mesmo modo. Mas anti-heróis que se sacrificam em situações totalmente contrárias às suas idéias originais são totalmente... URGH!
É. Bem, não fui muito profundo, nem muito raso. Preferi deixar para o final o prato principal: Bezu Fache. Bom personagem, muito bom. Mas Brown faz questão de perdê-lo no seu desfecho bizarro. Havia tudo para colocar a cena final em um grande embate de ideais e não foi o que Brown fez. Medo de desafiar algo inespecífico? Talvez. Existe uma bela possibilidade de ser isso. Não sei dizer.
Quero deixar bem claro que essa é a minha idéia. Ainda mais, eu pretendo ver o filme e provavelmente vou gostar. Por mais que as críticas do Omelete tenham massacrado a obra. Vou estar lá.
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Para os cinéfilos de plantão: http://www.omelete.com.br/cinema/news/base_para_news.asp?artigo=17950

4 Comments:

Blogger Mylle Silva said...

Sei lá, eu acho meio triste essa coisa do Dan Brown, ele é quase uma máquina de escrever ambulante. Me lembro quando saiu Ponto de Impacto. Uma semana depois já tinha nas livrarias Decifrando Ponto de Impacto. E também dizem que todos os livros dele têm o mesmo enredo, só muda a temática e alguns personagens. Mas não posso falar por mim, pois não li nenhum ._.

maio 23, 2006 10:53 PM  
Anonymous Anônimo said...

Hum... Não sou bom em criticas, talvez por medo de me expressar, mas deixa isso pra lá. O meu grande problema é que eu não lembro mais do livro... Hehe... Não o suficiente para tentar combater os pontos levantados por vc.

Sendo assim... (silêncio)

Beijos... Te amo!!!

maio 25, 2006 5:33 PM  
Anonymous Anônimo said...

Adorei seu comentário sobre a obra, ainda não a li, mas vi o filme, não tenho uma crítica tão profunda quanto você, mas concordo com sua visão. Parabéns!!! ^-^

junho 17, 2006 5:23 PM  
Anonymous Anônimo said...

ahn... fui eu vanessa q comentei...

junho 17, 2006 5:23 PM  

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